segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Inanimada

Ela estava triste e chateada,
Não tinha o que queria, não tinha nada,
Queria paz de espírito, uma almofada,
Onde pudesse dormir para sempre, descansada.
...
Cortou os pulsos de uma assentada,
Caiu no chão, dura, morta, inanimada,
Hoje, foi enterrada.
Na lápide podia ler-se "Aqui jaz fulana tal,
que tudo o que desejou foi ser amada."
Agora é tarde, a tampa do seu caixão foi selada,
Ela partiu para sempre, para onde nunca será encontrada.
Cortou os pulsos de uma assentada,
Caiu no chão, dura, morta, inanimada,
Hoje, foi enterrada.
Ao vê-la na sua última morada,
O rapaz de quem ela gostava,
Chorou, fez-se à estrada,
Para bem longe dali,
Perdeu o seu tudo e o seu nada.
Cortou os pulsos de uma assentada,
Caiu no chão, dura, morta, inanimada,
Hoje, foi enterrada.

1 comentário:

Anónimo disse...

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